Enfim, o fim de Paris.

E depois de muito tempo e abandono eu resolvi tomar vergonha na cara e postar as últimas fotos de Paris. Sim, foi preguiça, muita preguiça, mas tinha tanta coisa legal - pelo menos pra mim! rs - que eu não queria deixar de comentar.

O Louvre era uma delas. Pode falar o que for, que Paris é suja, que tem parte que cheira xixi e blá blá blá (#marcosneves), mas não tem como contestar quão rico é esse lugar. Eu estava meio intolerante a idéia de conhecer mais um museu, blerght!, mas esse é um dos poucos dos quais não me arrependi e iria mais um monte de vezes.

Do lado de fora já é lindo. O prédio é gigantesco e infinito (sim, estava chovendo na hora dessa foto!), também, tem mais de 35.000 objetos expostos. Começou como uma fortaleza no século 12 e só abriu como museu em 1793. E não pense que você vai conseguir ver tudo. Nem tente. Passamos o dia e só vimos no máximo uns 25%. E isso não é uma piada.

Se você tem pouco tempo, como nós que só tínhamos um dia pra visitá-lo, o único jeito é pegar o mapa distribuído na entrada que tem até em português e andar focado no que quer ver. Começamos andando por andar e acabamos perdendo mais de uma hora nessa parte do Egito. Não que não seja super legal, mas tem uma infinidade de salas com um monte de coisa imperdível. Nessa ala tem essa estátua famosa de Ramsés II por exemplo, uma esfinge de 2.000 a.C. e eu também fotografei essa coleção de delineadores da época dos Faraós. Devem estar bem secos agora, né? (#piadapodre)

Depois fomos direto na Vênus de Milo - que na minha opinião de desconhecedora das artes não tem nada de diferente das outras estátuas da época pra ser tão famosa. Estava cheio de gente em volta e era difícil conseguir uma foto boa, principalmente quando chegava os grupos de japoneses, com mais de 20 pessoas, e ficavam uns 15 minutos parados tirando foto.

Uma parte que eu achei bem interessante foi a das pinturas de grandes mestres europeus - calma que já já chega na Monalisa! Tinha quadros enormes, muito impressionantes de ver de pertinho, e um dos mais legais e conhecidos era o do Delacroix, sobre a Revolução Francesa - La Liberté guidant le peuple. Acho que todo mundo já viu esse em algum lugar.

E depois de muita muvucação, suor e aperto, lá estava ela, La Gioconda. Nossa querida amiga Mona Lisa, que diferentemente dos outros quadros fica cercada, com seguranças e numa redoma de vidro. É nessas que eu reafirmo a minha total falta de aptidão artística, porque eu não consigo entender o por quê dela ser tão especial - sim, eu conheço todas teorias e o mistério e blá blá blá, mas mesmo assim não me convence! rs...

Em compensação, o que me impressionou muito foram os detalhes do prédio do próprio museu. Em algumas alas o teto era completamente pintado e decorado, isso sim me tirava suspiro de ver. Você pára pra pensar em como é uma pessoa sem talento quando vê uma coisa dessas...rs

E quando o museu já estava quase fechando, umas 5 da tarde eu acho - isso que é ruim de demorar pra postar, você esquece tudo que tinha pra falar! - chegamos na parte que foi uma das minhas preferidas, os aposentos de Napoleão.

A maioria das peças é original da época e eles fizeram uma réplica de acordo com os estudos e registros do que seriam alguns dos cômodos de uma das residências de Napoleão. Muito, mas muito legal mesmo. É tudo tão grandioso que faltam palavras. Não estou exagerando! Gostei mesmo dessa parte. Pena que tivemos que passar super rápido porque eles estavam fechando tudo.

Do lado de fora, fui obrigada a tirar essa foto gorfante com a mão no topo da pirâmide. E protesto. Acho cafoníssimo, brega e patético tirar essas fotos "marotinhas" brincando com a perspectiva das coisas. Arght. Fui obrigada e coagida, e tenho dito! O Júlio que não fique me zuando porque ele tem umas ainda piores que, por eu ser uma pessoa que tanto respeita o próximo (hahahaha!) não vou postar aqui! rs.... mas que você vê um mooonte de jeito se equilibrando pra tirar uma foto dessa, vê sim!

 Se estiver com pique, vale a pena a caminhada do museu até o Arco de Triunfo. Cansa mas você vê uma das partes de Paris, que na minha opinião, é das mais bonitas. Passa pela Champs-Élysées e vários monumentos. E as ruas são tão largas! Não tem em Londres lugares com tanto espaço aberto, pelo menos até agora eu nunca vi. Tudo cheio de verde, lagos. E bem limpinho!

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Eu ia fazer essa parte do post separada, mas como esse assunto de Paris já está caducando acho melhor colocar tudo num só. Se já não lembro das coisas agora imagine só semana que vem ou sei lá quando - por isso não reclamem do mega texto! rs... Enfim, outro passeio que valeu muito a pena, mas também pede mais tempo, foi nossa visita ao Palácio de Versailles.

Como era feriado, fomos muito inocentes e achamos que os turistas iriam preferir gastar seu tempo nos passeios chavões - Torre, Notre-Dame, etc. Mas quem diria que Versailles também está na rota? Chegamos no comecinho da tarde achando que ia estar vazio e tinha uma fila maior que a da Super Casas Bahia. Como estávamos cansados só de olhar praquele povo todo, pegamos a fila da água (????) pra encher nossa garrafinha e fomos dar uma volta ao redor do palácio. Pelo menos aí tivemos uma boa surpresa, aquela fila de 2 horas era pra entrar nos aposentos, se você só quisesse ver or jardins tinha uma outra fila, bem menor. Fomos nessa pra não perder a viagem.

Os jardins, pra nossa "alegria", eram infinitos. Quando você dá uma olhada na hora que chega não faz idéia do quão gigante eles são. Você anda, anda, anda e não vê nem metade. O lugar é maravilhoso. Você fica pensando em como o povo devia ficar put* de ver todo o dinheiro dos impostos sendo gastos em obras como aquelas, que eles jamais teriam acesso, por ostentação. E por isso fica a dica, pegue o mapa! Não pegamos e ficamos andando igual tontos a tarde toda! Passando fome e querendo ir no banheiro! hehehe... é sério! Quase não tem banheiro lá, vimos só um, e só uma lanchonete também, bem no centro, então esteja preparado.

Mesmo assim foi um dos passeios mais legais que fizemos nessa viagem. Eu, não sei como, não estava tão cansada nesse dia (porque o Júlio estava podre e o André, como sempre, não demonstrava sinais de fadiga... hehehe). Acho que se soubéssemos o quanto iríamos andar lá dentro teríamos ido com outra cabeça e nos desgastado menos. Era fila pra tudo, o que também não ajudava, mas tinha hora que até passava a canseira de tanta coisa legal que você estava vendo. Tudo muito bem cuidado, impressionante.

Lembrete. No roteiro fala de uma apresentação nos lagos de Netuno (ou algo assim, não me lembro direito). Não espere muito. Na verdade, não espere nada. O showzinho de final de ano no lago do Ibirapuera dá de 10 a 0. Eles ligam essa tal de fonte de Netuno e toca uma música. Você acha que vai ver luzes, que as águas vão dançar, mas elas ficam lá, jorrando sem emoção nenhuma. De repente acaba e você se pergunta "só isso?". Ah, outra dica. Assista Marie Antoinette, da Sofia Copolla, antes de ir. São os mesmos cenários e pelo que eu li foi o primeiro filme autorizado em muito tempo a filmar dentro do real Palácio de Versailles, utilizando a mobília original e tudo mais. 

Pra ir pro Palácio é pertinho do centro de Paris, menos de uma hora e tem metrô que desce quase na porta. E se você quiser conhecer os aposentos, que infelizmente não tivemos tempo nem saco de ver, separe um dia pra cada ou tenha muito dinheiro e alugue um carrinho de golfe pra andar nos jardins. Tinha várias pessoas preguicentas fazendo isso. Não dá pra andar tudo num dia só se você é uma pessoa normal... rs

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Pra finalizar a viagem com chave de ouro, Disney. Quem me conhece sabe que eu sou suspeita pra falar desse lugar, que é o meu favorito no mundo, mas não tem como negar que é muito bom. Sempre me deixa muito feliz...rs

Tínhamos um dia só (droga!) então tivemos que ver os dois parques de uma vez. Mas ao contrário dos de Orlando, esses são beeeeem menores e com menos atrações, então até que dá pra fazer num dia. Você perde alguns brinquedos e shows mais bestinhas, mas não morre por causa disso. Ah, e é um do lado do outro, você vai a pé fácil, fácil.

Começamos pelo Hollywood Studios. Dois dos meus brinquedos preferidos estão lá, a montanha-russa do Aerosmith e a Tower Of Terror. Fizemos o esquema master, Fast-Pass de um enquanto você corre no outro e deu certo, porque até umas 3 da tarde tínhamos ido em quase todos os brinquedos do primeiro parque. Ah, não perca a montanha-russa da tartaruguinha do Nemo, parece idiota e a fila é enorme, mas é muiiiiito boa, por pouco não entra nas minhas top 5.... hehehe. Almoço: cachorro-quente super faturado, mas não tinha como escapar.

No meio da tarde fomos pro Disneyland Park. O dobro do tamanho do primeiro e muito melhor ambientalizado, se é que vocês me entendem. Pra mim parque da Disney tem que ser lindo, feliz e te fazer pensar que está em outro lugar. O Hollywood não te dá essa impressão, pelo menos o daqui, achei meio fraquinho, já esse outro é muito mais parecido com os de Orlando. E tem o Castelo da Bela Adormecida, que faz toda a diferença!!!!!!

Uma das montanhas-russas estava fechada (essa da foto) porque naquela semana um cara tinha tido traumatismo craniano quando um pedaço do brinquedo caiu na cabeça dele... hehehe. Mesmo assim não fez muita diferença. Não faltaram brinquedos. O que faltou foi o show de fogos no Castelo no final. Aqui NÃOOOO tem!!!!!!! Arrrrrghhhhht!!! Decepção pura! Pelo menos naquela semana não ia ter. Muito triste!

Pra quem conhece a Disney de Orlando essa pode ser um pouco desanimadora. Não tem o mesmo clima, não sei explicar o por quê. Mas se você amaaaa a Disney (como eu....hehehhe) vale a pena com certeza. Pra mim foi o ponto alto da viagem, podem falar o que for, mas eu iria uma semana inteira todos os dias sem cansar. Sempre tem o que ver e o que fazer e cada vez é uma sensação diferente.

Fecho esse mega post que eu não aguento mais escrever e nem vocês aguentam mais ler (se é que alguém chegou até aqui....rs) com essa foto digna de página inteira, uma digníssima homenagem ao nosso companheiro de viagem Júlio. Mais que merecida! hehehhehehehe.....  

P.S. Que a Célia não dê muita risada nesse momento senão a próxima foto de montanha-russa a ser publicada é a dela! rsssss...

Saravá mizinfi epahê!!!!!! U-hûnnnn!!!!!

Paris, assim como toda a Europa, é cheia de pontos turísticos que evocam religião, Deus e essas coisas. Não há caminho que não te faça deparar com uma igreja, catedral, abadia ou sei lá o que. Por isso mesmo, por que não começar com o ponto final disso tudo??? Um cemitério!!!!!!!!

Por incrível que pareça, o Père Lachaise Cemetery é a terceira maior atração turística da França. Sim, eles realmente curtem isso do povo super famoso estar enterrado lá, e no fundo é bem interessante pensar que certas pessoas realmente passaram por ali. Mas você vai precisar de um mapa. Eu li que eles dão de graça mas não achamos onde, então compramos um na porta por 2 euros. Não tem como passear por lá sem um, ele é gigante, você vai andar bastante.

Alguns dos famosos que quisemos ver foi Jim Morrison, na primeira foto, Allan Kardec, na debaixo com um busto de bronze e muitas florzinhas, e Chopin, nessa em que está o Julio. Outros túmulos que você pode checar são Oscar Wilde, Delacroix, Edith Piaf, Balzac, Bellini, Comte, Proust, etc, etc, etc... a maioria de grandes pensadores e personalidades francesas (óbvio).

O mais interessante é que esse cemitério é muito, mas muito velho mesmo. Suas origens datam de por volta de 1700, então é legal você ver a diferença das coisas de antigamente pros dias atuais. Tem criptas imensas e grandiosas, algumas bem antigas como essa da foto, do século XVIII, quase caindo aos pedaços. Bom, por ser de graça vale a visita, é bem curioso - principalmente se você for mais culto que eu e souber mais do povo que está enterrado lá... hehehe.

 Outro ponto onde todo mundo vai dar uma rezadinha é, claro, a Catedral de Notre-Dame. Você tem a opção de entrar na parte principal de graça, onde tem os altares e são feitas as missas, e de subir nas torres, o que é pago. Como naquele dia íamos subir na Torre Eiffel depois não quisemos gastar mais dinheiro pra ver a mesma vista, mas deve ser muito legal com certeza.

É muito maravilhoso por dentro, como a maioria dessas grandes igrejas espalhadas por aqui. Tudo é absolutamente grandioso, mostra toda a opulência que tinha antigamente. Ela foi feita no estilo gótico - por isso das gárgulas e tudo mais - e sua construção começou em 1163. Ficamos tão arrependidos de não termos alugado um audioguide no Louvre que pegamos um nesse passeio, mas não era tãoooo completo. Pode ir sem...rs

Tem um monte de vitrais e altares separados pra cada santo. Se você quiser acender uma vela pra algum pode, e se quiser paga 2 euros como doação para a igreja - ou mais nas velas maiores. É impressionante como eles mantêm tudo tão bem conservado, afinal, ela tem quase mil anos. Você fica pensando na quantia de coisa que já aconteceu por lá, a quantia de gente que já nasceu, viveu e foi morta que passou por ali. Aliás, você pensa isso em todo lugar que vai aqui na Europa, pela quantia de história que se vê em cada esquina.

Atrás da catedral tem uma pracinha bem bonita e um monte de cafés e restaurantes. Ah, e souvenirs, lógico. Isso tem em todo ponto turístico que você vai. Ah, e águas super faturadas! heheheh...

Mais legal que a Notre-Dame, na minha opinião, é a Basílica de Sacré-Coeur. Não tiramos muitas fotos porque era de noite e elas não saíram muito boas - por isso a debaixo, que roubei do Google - mas eu achei ela ainda mais bonita e diferente por dentro. Também tem vários altares, e nessa eu acendi uma velinha - depois que eu fui ver que não fazia idéia de quem era a santa e nem me lembro do nome mais... - mas o que vale é a intenção! hehehe... Por dentro ela é fantástica e por fora dá uma vista de Paris inteira. Tem várioooos restaurantes muito fofos e pitorescos por perto, pousadas, barraquinhas de souvenirs... depois que você desce do metrô tem que subir uma escada enorme, que como vários lugares aqui, cheira a xixi, mas vale a visita, não desanime!