Saturday, 30 April 2011
Os momentos pelos quais eu mais esperava
Sim, é verdade! As mesinhas dos cafés em Paris são todas viradas para a rua! Parece que o povo está sentado numa platéia e a rua é o palco! Muito curioso! E graças a deus só pegamos tempo bom lá, deu pra aproveitar bastante essa atmosfera primaveril e mais alegre das pessoas fora na rua e não enfornadas dentro de pubs e bares.
E a comida de lá? Bem, devido ao budget limitado não fazíamos obviamente todas as refeições em bistrôs e restaurantes, onde você deixa fácil fácil uns 20 euros por cabeça cada vez, mas deu pra provar um pouco da famosa culinária francesa sem ficarmos muito pobres.
Nossa primeira refeição foi num bistrôzinho muito bonito nos arredores da Notre-Dame. Não me lembro o nome mas também nem precisa porque são todos meio parecidos, não deve mudar tanto assim de um pro outro. O Julio foi de pato (eca!) com batata assada - o que depois deu uma bagunçada no estômago dele... heheheh -, eu de salada com salmão defumado e frutos do mar e o André pediu um salmão grelhado com molho. Tudo muito gostoso mas nada que não se ache parecido em Londres ou até mesmo no Brasil. A salada de tartar de salmão com quinua do Octávio Café na Faria Lima dá de 10 a 0 nessa (uma das melhores que já comi até hoje).
Em compensação, seguindo recomendações de um amigo do André que já esteve por lá, fomos atrás de um legítimo entrecôte, prato tradicional em Paris segundo nosso guia - e só um parênteses aqui, falando em guia, compre um numa livraria, não nas lojas de souvenirs! Compramos o nosso numa lojinha e ele era um LIXO PURO! Não faça economia porca. Vale a pena investir mais num completo, com dicas de restaurantes e detalhes dos pontos turísticos, tipo o guia da Folha vendido aí no Brasil, um dos melhores na minha opinião.
Segundo nosso querido amigo Google o melhor entrecôte era no Le Relais de l'Entrecôte, que tem várias unidades espalhadas pela cidade. Fomos no que ficava mais perto do Louvre mas tem também perto da Champs-Élisée por exemplo. E o legal de lá é que eles só servem um prato, o entrecôte - que é, simplificando, contra-filé bovino - com batata-frita e uma saladinha de entrada. Você paga um preço fixo, 20 e pouquinhos euros, por duas rodadas do prato. Mas vale cada centavo! A batatinha é D-E-L-I-C-I-O-S-A!!! E esse molho meio verde que eles colocam na carne é divino, sem explicações! O restaurante abre as 7h mas chegamos 6h30 porque forma uma super fila e fizemos o que pra mim foi nossa melhor refeição lá, disparado. Se alguém ficar com muita vontade tem uma imitação na Pedroso Alvarenga, em São Paulo. O restaurante chama-se L'Entrecôte de Paris e segue o mesmo esquema. Comemos lá uma vez e também é muito bom, mas bem carinho, então prepare o bolso... hehehe.
Outra refeição muito curiosa foi numa lanchonete grega. Perto de Notre-Dame tem várias ruas bem típicas cheias de restaurantes pequenininhos e bistrôs, e escolhemos esse grego porque o Julio ficou com muita vontade e só falava nisso.... hehehehe. Também não lembro o nome, mas tinha vários parecidos na rua e todos pareciam interessantes. Quando eu vi esse churrasquinho grego fiquei com um pouco de nojo, primeiro porque a imagem que temos de churrasco grego são os da Praça da República que você paga 1 real e vem um suco da Tang de brinde, e segundo que parecia meio seboso. Mas óbvio que não resisti, e não me arrependi. Era muito bom e saboroso! A carne era de frango e vinha acompanhado com saladinha, batata-frita e pão pita. Ah, e um molho muito gostoso com um toque de limão. E não tinha gordura, se tinha eu nem vi. Lembramos da Célia porque ela quase não gosta desses lanches pouco calóricos....rs
Nossas outras refeições em restaurantes foram em alguns italianos que não eram tão caros e serviam uma massa muito boa. Mas você deixa pelo menos 15 euros pra uma refeição dessas, então comíamos bastante pães da padaria com frios que comprávamos em mercados. E aqui fica a dica! Alguém me corrija se eu tive a impressão errada, mas quase não tem mercados e mercadinhos em Paris - principalmente se você está acostumado com a quantidade de Tescos em Londres. Depois de muito procurar achamos uma rede chamada Monoprix, que você só descobre que é mercado depois de perguntar pro guarda, porque na vitrine só tinha roupa. Não tinha como saber! E nunca estava aberto, abria as 9h e fechava umas 9h também. Ficamos na mão toda vez que precisávamos de algum. Então, se você achar um desses, compre várias coisas e deixe na geladeira do hotel porque nunca se sabe quando vai achar outro. E água é super caro em lanchonete. Você paga 50 centavos na grande no mercado e quase 2 euros na pequenininha. Não tem a menor lógica! Então vale a pena carregar uma garrafa grande e não ser desfalcado de comprar água mineral.
As boulangeries e patisseries são um show a parte. Isso sim impressiona! Os pães eram fantásticos - mas você acha tão bons quanto nas grandes padarias paulistas! O que, na minha opinião, mudava com relação aos pães brasileiros, era o miolo. Os pães franceses não tem aquele miolo massudo, que chega quase a estar cru às vezes. É mais fofinho e aerado. Aqui em Londres até hoje não achei nenhum gostoso assim.
E os DOCES?????? Deuuuuusssss do céuuuuuuuu!!!!!!! Que lindos! Que diferentes! Que deliciosos! Que bonito de se ver! Dava até dó de comer de tão bem feitos, e não eram tãooo caros, preço de Amor aos Pedaços e Ofner sabe. Tinha alguns que pareciam até esculturas. Provei vários e amei todos.
Aqui em Londres tem alguns no mesmo estilo na Patisserie Valerie, que já tinha comentado outra vez aqui no blog. Ah, e no Borough Market também! Por isso não vou passar vontade... hehehe.
Essa bola foi um dos mais diferentes. Compramos sem saber direito o que era, só porque parecia interessante, e foi um chute certeiro! Uma bola de suspiro com uma cobertura de chocolate, uma delícia! E os macarons?????? Tinha até no Mc Donald's!!!!
Enfim, a culinária francesa realmente é beeeem mais variada e completa que a britânica, mas esteja preparado pra gastar um bom dinheiro porque não é nada barata. Você vê queijos, vinhos, pães, em qualquer esquina... chocolaterias gourmet, empórios, até no mercado tem um monte de coisa interessante e sabores de Lindt que eu nunca tinha visto, mas pra provar tudo isso só morando aqui ou ficando um bom tempo. São muitas opções! Vou procurar por umas boulangeries aqui em Londres, com certeza deve ter algum lugar que venda desses pãezinhos porque depois de uma semana comendo pão quentinho voltar pro pão de mercado é uma desgraça...hehehe...
Friday, 29 April 2011
In the city of blinding lights
E fazia anos que eu não me cansava desse jeito. Foram 6 dias de muita andança, mas valeu a pena. Paris é linda. Tem alguns dos lugares mais impressionantes que eu já vi na minha vida. Transborda cultura, história, gastronomia. Mas também tem seus defeitos. É suja, suja, suja. O metrô cheira mal, as pessoas são porcas e mal-educadas. Bem, nada é perfeito, né?
Fomos de Eurostar. Aparentemente é mais caro que ir de avião, mas calculamos várias vezes considerando os táxis que teríamos pegar e tudo mais e acabava dando no final elas por elas. E nessa o trem sai ganhando, você só precisa aparecer 30 minutos antes do embarque (não duas horas como no aeroporto) e é bem mais perto pra chegar na estação aqui em Londres. Ah, e ele sai de um centro e cai em outro centro, não nas periferias como os aeroportos, o que também barateia um pouco.
O trem é excelente. Silencioso, confortável e rápido, umas 2 horinhas mais ou menos. Acabou atrasando uma meia hora porque tinha dado problema em outro trem, mas como não tínhamos hora pra nada foi sem problemas. Chegando lá foi meio assustador pra pegar o metrô. Fila pra comprar o ticket e mapa pra entender. Dica: não compre tickets de uns caras que ficam tentando te vender na fila, são FALSOS! Vimos uma mulher chorando porque tinha comprado 8 tickets de um cara desses e não serviam pra nada.
E o metrô de princípio realmente assustou. Sujo, pichado, fedido. A maioria das estações cheiram urina e em uma vimos até mais que isso (#nojopuro!!!). Cobre quase a cidade toda, o que é ótimo, mas quem está acostumado com o metrô de Londres esse é literalmente uma bosta. Mal sinalizado e mal cuidado. Algumas estações de Londres são super velhas, acabadas, mas limpinhas. O de Paris parecia meio largado.
Péssimo pra cidade, deu uma má impressão horrível na chegada. E no caminho até onde ficava nosso flat, em Antony, vimos muitos bairros completamente pichados. Gente mal encarada. Você fica pensando porque que falam tanto de um lugar tão feio. Mas assim que fomos pro centro dar uma primeira olhada você descobre porque falam que Paris é a cidade da luz.
O Arco do Triunfo é uma das coisas mais lindas que eu vi na minha vida. Quando fomos lá já era noite, e meu deus, os detalhes impressionam muito. Eu sempre pensei o que que um monumento desse tem de mais e você só entende estando lá. Napoleão devia ser o cara. O cara que gastava muito, com certeza, porque um negócio desse deve ter custado uma fortuna. É imenso, grandioso, iluminado. E fica a dica, dá pra ir lá embaixo por duas passagens, uma do lado da saída do metrô e uma na parte oposta a Champs-Élysées. Quase atravessamos a rua correndo porque não achávamos a entrada mas elas estão lá sim...rs... e vale a pena ir embaixo, é aí que você se impressiona com os detalhes e com a altura do negócio.
E falando em Champs-Élysées... que rua é essa meu deus? Deixa a Fifth Avenue no chinelo! Larga e cheia de árvores, tem a maioria das lojas com grandes marcas e vitrines inacreditáveis. E o melhor, tem a maior Sephora do mundo! Passei mal! Cheia de cafezinhos, sabe, aquele momento parisiense que você sempre sonhou de tomar café numa mesinha na rua? É o lugar ideal! ($$$$$)
Nesse dia andamos pra caramba - como em todos os outros! - e foi o que eu mais fiquei cansada. Quando chegamos no Arco do Triunfo já tínhamos dado uma olhadela superficial em Notre Dame, no Louvre. E andar a Champs-Élysées inteira não parece, mas haja perna. Numa viagem a Paris de um final de semana por exemplo, esse é um bom caminho pra conhecer as coisas principais, mas você acaba o dia podre e acabado.
Outro ponto alto e imperdível é, com certeza, a Torre Eiffel. Que faz jus a toda fama. Mas isso nem precisava falar, afinal, ninguém vai pra Paris e não conhece a torre. Mas se prepare. Fomos no entardecer pra ver a vista de dia, ao pôr-do-sol e a noite, e estava bombando - e não era nenhum dia especial ou final de semana. O André e o Julio queriam subir a pé pra ir curtindo a vista e tals, mas são 110 metros só até o primeiro nível, ou seja, 328 degraus - hã-hã que eu subiria a pé! - e mais 340 do primeiro ao segundo. É mais barato e a fila é bem menor, mas eu sabia que seria torturante. A fila assustava um pouquinho, estava gigantesca, mas anda super rápido, não ficamos nem uma hora lá. Mas pra quem é mais esperto é só comprar pela internet, você pula essa fila toda e não paga nada a mais por isso.
A vista é muito legal, mas prepare-se porque lá em cima é mais frio por causa do vento, então vá agasalhado. Como era um horário de pico o elevador pulou direto pro segundo andar, onde, na minha opinião, é a melhor vista. No primeiro andar tem um café e um tipo de museu, cheio de fotos e informações da torre. Eu passo fácil essas partes mas o André e o Julio gostam de informação e cultura (hehehe...) e quiseram dar uma olhadinha na volta. Pra mim é só você ver no Google depois, e eu estava morrendo de frio e cansaço a essa altura, então tudo que eu não queria era ficar vendo imagem velha.
Mas enfim, voltando pro começo. Você pode comprar o ticket em qualquer um dos quatro pés da torre - nos de trás tem menos fila! - mas em duas das extreminades é só pra quem vai subir de escada, então fique atento. E você pode optar por chegar até o segundo nível ou ir pro topo, que é um pouco mais caro (8 euros e pouco pro primeiro e uns 13 pro último). Na minha humildíssima opinião, só vale ir até o topo pra falar que foi. A vista do segundo é bem mais legal porque não tem grades. No terceiro o povo andava se jogando de lá pra ter um suicídio glamouroso então eles gradearam todo o andar, as fotos ficam um lixo! Bate muito vento e o nosso reles olho humano não enxerga tanta diferença depois de certa altura, então a única coisa é que você enxerga mais do horizonte. Ah, e tem fila pra subir do segundo pro terceiro, especialmente na hora que a gente foi porque todo mundo queria ver o pôr-do-sol lá de cima.
E como tinha brasileiro nesse lugar, meu deus. Eram muitos. Se você for sozinho não vai ter dificuldade em achar alguém pra tirar uma foto sua. No segundo nível tem um restaurante super chique, onde o menu sai pela mixaria de 200 euros por pessoa, só isso! Ah, e tem um cafézinho no segundo também, mas obviamente super faturado, não deu coragem nem de comprar uma água. No topo eles vendem champagne, APENAS 10 euros a tacinha de plástico! hehehe...
A hora mais bonita - tanto pra quem está na torre quanto pra quem está lá embaixo - é quando anoitece e ela pisca, de hora em hora. Vale muito, mas muito mesmo, esperar pra ver esse momento. É quando ela fica mais emocionante. O pessoal grita, aplaude, você vê flash em todo lugar.
Na volta eu fui obrigada (sim, obrigada!) a descer de escadas do segundo pro primeiro andar porque meus queridíssimos e solícitos companheiros queriam ver aquele museuzinho mequetrefe. Não dá medo porque o caminho todo é fechado mas enche o saco. Não perca seu tempo e pegue o elevador! rs... e lá embaixo é cheio de ambulantes vendendo quinquilharias também super-faturadas. Compre os souvenirs numa lojinha, bem melhor!
Outro lugar que enfia a faca simplesmente por ser o que é... Moulin Rouge. Pra ver um show lá dentro você gasta pelo menos 100 euros, show mais refeição uns 150. Eu fiquei bem tentada a fazer essa loucura, afinal é "O" Moulin Rouge, até ler as críticas no Trip Advisor falando que o show é um lixo. Que a comida é ruim e eles super lotam as mesas. Só tinha crítica detonando muito, então desencanei. Mas vale ir até lá pela foto na fechada. Nada demais, mas você esteve lá...hehehe
Nos próximos posts vou colocar mais fotos. Museu do Louvre, Notre-Dame, Disney e o principal, as comidinhas parisienses!!!!!!!! Aguardem!!!! hehehehe....
Fomos de Eurostar. Aparentemente é mais caro que ir de avião, mas calculamos várias vezes considerando os táxis que teríamos pegar e tudo mais e acabava dando no final elas por elas. E nessa o trem sai ganhando, você só precisa aparecer 30 minutos antes do embarque (não duas horas como no aeroporto) e é bem mais perto pra chegar na estação aqui em Londres. Ah, e ele sai de um centro e cai em outro centro, não nas periferias como os aeroportos, o que também barateia um pouco.
O trem é excelente. Silencioso, confortável e rápido, umas 2 horinhas mais ou menos. Acabou atrasando uma meia hora porque tinha dado problema em outro trem, mas como não tínhamos hora pra nada foi sem problemas. Chegando lá foi meio assustador pra pegar o metrô. Fila pra comprar o ticket e mapa pra entender. Dica: não compre tickets de uns caras que ficam tentando te vender na fila, são FALSOS! Vimos uma mulher chorando porque tinha comprado 8 tickets de um cara desses e não serviam pra nada.
E o metrô de princípio realmente assustou. Sujo, pichado, fedido. A maioria das estações cheiram urina e em uma vimos até mais que isso (#nojopuro!!!). Cobre quase a cidade toda, o que é ótimo, mas quem está acostumado com o metrô de Londres esse é literalmente uma bosta. Mal sinalizado e mal cuidado. Algumas estações de Londres são super velhas, acabadas, mas limpinhas. O de Paris parecia meio largado.
Péssimo pra cidade, deu uma má impressão horrível na chegada. E no caminho até onde ficava nosso flat, em Antony, vimos muitos bairros completamente pichados. Gente mal encarada. Você fica pensando porque que falam tanto de um lugar tão feio. Mas assim que fomos pro centro dar uma primeira olhada você descobre porque falam que Paris é a cidade da luz.
O Arco do Triunfo é uma das coisas mais lindas que eu vi na minha vida. Quando fomos lá já era noite, e meu deus, os detalhes impressionam muito. Eu sempre pensei o que que um monumento desse tem de mais e você só entende estando lá. Napoleão devia ser o cara. O cara que gastava muito, com certeza, porque um negócio desse deve ter custado uma fortuna. É imenso, grandioso, iluminado. E fica a dica, dá pra ir lá embaixo por duas passagens, uma do lado da saída do metrô e uma na parte oposta a Champs-Élysées. Quase atravessamos a rua correndo porque não achávamos a entrada mas elas estão lá sim...rs... e vale a pena ir embaixo, é aí que você se impressiona com os detalhes e com a altura do negócio.
E falando em Champs-Élysées... que rua é essa meu deus? Deixa a Fifth Avenue no chinelo! Larga e cheia de árvores, tem a maioria das lojas com grandes marcas e vitrines inacreditáveis. E o melhor, tem a maior Sephora do mundo! Passei mal! Cheia de cafezinhos, sabe, aquele momento parisiense que você sempre sonhou de tomar café numa mesinha na rua? É o lugar ideal! ($$$$$)
Nesse dia andamos pra caramba - como em todos os outros! - e foi o que eu mais fiquei cansada. Quando chegamos no Arco do Triunfo já tínhamos dado uma olhadela superficial em Notre Dame, no Louvre. E andar a Champs-Élysées inteira não parece, mas haja perna. Numa viagem a Paris de um final de semana por exemplo, esse é um bom caminho pra conhecer as coisas principais, mas você acaba o dia podre e acabado.
Outro ponto alto e imperdível é, com certeza, a Torre Eiffel. Que faz jus a toda fama. Mas isso nem precisava falar, afinal, ninguém vai pra Paris e não conhece a torre. Mas se prepare. Fomos no entardecer pra ver a vista de dia, ao pôr-do-sol e a noite, e estava bombando - e não era nenhum dia especial ou final de semana. O André e o Julio queriam subir a pé pra ir curtindo a vista e tals, mas são 110 metros só até o primeiro nível, ou seja, 328 degraus - hã-hã que eu subiria a pé! - e mais 340 do primeiro ao segundo. É mais barato e a fila é bem menor, mas eu sabia que seria torturante. A fila assustava um pouquinho, estava gigantesca, mas anda super rápido, não ficamos nem uma hora lá. Mas pra quem é mais esperto é só comprar pela internet, você pula essa fila toda e não paga nada a mais por isso.
A vista é muito legal, mas prepare-se porque lá em cima é mais frio por causa do vento, então vá agasalhado. Como era um horário de pico o elevador pulou direto pro segundo andar, onde, na minha opinião, é a melhor vista. No primeiro andar tem um café e um tipo de museu, cheio de fotos e informações da torre. Eu passo fácil essas partes mas o André e o Julio gostam de informação e cultura (hehehe...) e quiseram dar uma olhadinha na volta. Pra mim é só você ver no Google depois, e eu estava morrendo de frio e cansaço a essa altura, então tudo que eu não queria era ficar vendo imagem velha.
Mas enfim, voltando pro começo. Você pode comprar o ticket em qualquer um dos quatro pés da torre - nos de trás tem menos fila! - mas em duas das extreminades é só pra quem vai subir de escada, então fique atento. E você pode optar por chegar até o segundo nível ou ir pro topo, que é um pouco mais caro (8 euros e pouco pro primeiro e uns 13 pro último). Na minha humildíssima opinião, só vale ir até o topo pra falar que foi. A vista do segundo é bem mais legal porque não tem grades. No terceiro o povo andava se jogando de lá pra ter um suicídio glamouroso então eles gradearam todo o andar, as fotos ficam um lixo! Bate muito vento e o nosso reles olho humano não enxerga tanta diferença depois de certa altura, então a única coisa é que você enxerga mais do horizonte. Ah, e tem fila pra subir do segundo pro terceiro, especialmente na hora que a gente foi porque todo mundo queria ver o pôr-do-sol lá de cima.
E como tinha brasileiro nesse lugar, meu deus. Eram muitos. Se você for sozinho não vai ter dificuldade em achar alguém pra tirar uma foto sua. No segundo nível tem um restaurante super chique, onde o menu sai pela mixaria de 200 euros por pessoa, só isso! Ah, e tem um cafézinho no segundo também, mas obviamente super faturado, não deu coragem nem de comprar uma água. No topo eles vendem champagne, APENAS 10 euros a tacinha de plástico! hehehe...
A hora mais bonita - tanto pra quem está na torre quanto pra quem está lá embaixo - é quando anoitece e ela pisca, de hora em hora. Vale muito, mas muito mesmo, esperar pra ver esse momento. É quando ela fica mais emocionante. O pessoal grita, aplaude, você vê flash em todo lugar.
Na volta eu fui obrigada (sim, obrigada!) a descer de escadas do segundo pro primeiro andar porque meus queridíssimos e solícitos companheiros queriam ver aquele museuzinho mequetrefe. Não dá medo porque o caminho todo é fechado mas enche o saco. Não perca seu tempo e pegue o elevador! rs... e lá embaixo é cheio de ambulantes vendendo quinquilharias também super-faturadas. Compre os souvenirs numa lojinha, bem melhor!
Outro lugar que enfia a faca simplesmente por ser o que é... Moulin Rouge. Pra ver um show lá dentro você gasta pelo menos 100 euros, show mais refeição uns 150. Eu fiquei bem tentada a fazer essa loucura, afinal é "O" Moulin Rouge, até ler as críticas no Trip Advisor falando que o show é um lixo. Que a comida é ruim e eles super lotam as mesas. Só tinha crítica detonando muito, então desencanei. Mas vale ir até lá pela foto na fechada. Nada demais, mas você esteve lá...hehehe
Nos próximos posts vou colocar mais fotos. Museu do Louvre, Notre-Dame, Disney e o principal, as comidinhas parisienses!!!!!!!! Aguardem!!!! hehehehe....
Labels:
Arco do Triunfo,
Champs-Élysées,
Moulin Rouge,
Paris,
Torre Eiffel
Thursday, 21 April 2011
Porque a London Bridge não é a Tower Bridge
Até então eu achava que aquela ponte linda e toda cheia de coisa era a famosa London Bridge, mas não, ela é uma pontezinha bem chinfrim e sem nada demais. Bonita mesmo é a Tower Bridge, construída para dar acesso dos habitantes a Tower Of London, aquele super castelo que eu já postei várias vezes.
E em volta tem um monte de coisinhas legais, rende vários cartões-postais. Além do Fish & Chips super fresquinho e crocante do outro post, um navio-naval-museu, diversos pubs e bares, tem uma parte empresarial cheia de prédios diferentes.
Pra quem gosta de arquitetura, que não é muito meu caso... hehehe, é um prato cheio. O Júlio adorou ficar olhando os prédios, as pontes. Você olha um castelo de mil anos e de paisagem atrás tem uma das mais novas construções de Londres, o famoso prédio "cucumber", esse com formato meio ovóide. Impressiona bastante.
E como tradição de todas as nossas visitas, o lugar que eu mais gostei aqui, Tower Of London. E não sei se é por causa do feriado de Páscoa, o casamento do bendito dito-cujo, mas nunca vi esse lugar tão cheio. Um monte de filas pra ver tudo. Mas de todas as visitas essa foi a mais bem aproveitada porque alugamos o audioguide, aquele fonezinho de ouvido que vai contando sobre as coisas que você vê. Fiquei meio reticente de pagar 4 pounds nas outras vezes mas vale cada centavo. Ele é super bem pensado, fala tudo certinho, fácil de usar e lá tinha em português - de Portugal, mas tá valendo. Eu nem ligo muito pra essas coisas culturais mas agora toda vez que tiver esse tipo de recurso eu vou usar, é muito mais aproveitável. Recomendo!
E falando em casamento do príncipe a cidade está toda bagunçada por causa disso. Fomos ver o Palácio de Buckingham e a parte do Green Park está toda cheia de tablados para receber a imprensa. Tem bandeiras por todas as partes, arquibancadas. Isso aqui vai estar uma loucura. Fora os souvenirs medonhos que tem pra vender - que o Júlio gostou muito...rs. Sabe, aqueles pratos, canecas, toalhas, onde eles tentam imprimir a foto e ela fica completamente torta? A Kate tinha que processar os chineses fabricantes de tranqueirinhas porque eles conseguiram estragar a cara dela várias vezes....hehehe.
Passamos por Trafalgar Square, Oxford Street, Regent Street, e essa última está uma graça cheia de bandeirinhas (onde no Natal estava a decoração das Crônicas de Nárnia) por causa do casamento também. Quem sabe na próxima sexta conseguimos dar uma olhadinha na passagem do William e da Kate. Meu deus, isso aqui vai estar polulando de gente, vai estar insuportável.
Pelo menos nossas andanças foram acompanhadas de muito sol. Está um calor que chega quase a estar insuportável, de calça jeans ser muito sabe.... que sorte! Todo mundo está falando que a tempos não tem uma primavera assim, e realmente está muito quente. Fomos almoçar em Canary Wharf esses dias com o André e o Cássio e a quantia de gente que tem largartixando em qualquer brecha de sol na hora do almoço vale até foto de tão impressionante. Um bando de executivos sentados na grama comendo sanduíche. Tem mais gente que no Ibirapuera de domingo de férias...rs.
E pra finalizar nossa semana - porque amanhã é feriado aqui também então consideremos a semana já acabada... hehehe - nada melhor do que um bagel de carne seca em Brick Lane. Dica completamente local essa.... você quase não vê turista lá. Quando desce do metrô até assusta um pouco porque o caminho até lá é meio suspeito - inclusive lá foi onde Jack, o Estripador, fez uma de suas vítimas mais famosas - mas depois de andar um pouquinho chega-se numa rua cheia de gente, baladinhas e comidinhas diferentes. Durante o dia tem um mercado famoso, lojas, barracas, e a noite ferve de bares e cerveja. O pessoal senta no chão, na rua mesmo, super sossegado. Gostei muito. E esse bagel que já tínhamos comido no dia do pub alemão vale muito a pena a caminhada. É bem barato, muito saboroso, e na padaria/lanchonete tem mais um monte de opções de pães doces e sobremesas também. Já virou mais uma das minhas regiões preferidas.....
E em volta tem um monte de coisinhas legais, rende vários cartões-postais. Além do Fish & Chips super fresquinho e crocante do outro post, um navio-naval-museu, diversos pubs e bares, tem uma parte empresarial cheia de prédios diferentes.
Pra quem gosta de arquitetura, que não é muito meu caso... hehehe, é um prato cheio. O Júlio adorou ficar olhando os prédios, as pontes. Você olha um castelo de mil anos e de paisagem atrás tem uma das mais novas construções de Londres, o famoso prédio "cucumber", esse com formato meio ovóide. Impressiona bastante.
E como tradição de todas as nossas visitas, o lugar que eu mais gostei aqui, Tower Of London. E não sei se é por causa do feriado de Páscoa, o casamento do bendito dito-cujo, mas nunca vi esse lugar tão cheio. Um monte de filas pra ver tudo. Mas de todas as visitas essa foi a mais bem aproveitada porque alugamos o audioguide, aquele fonezinho de ouvido que vai contando sobre as coisas que você vê. Fiquei meio reticente de pagar 4 pounds nas outras vezes mas vale cada centavo. Ele é super bem pensado, fala tudo certinho, fácil de usar e lá tinha em português - de Portugal, mas tá valendo. Eu nem ligo muito pra essas coisas culturais mas agora toda vez que tiver esse tipo de recurso eu vou usar, é muito mais aproveitável. Recomendo!
E falando em casamento do príncipe a cidade está toda bagunçada por causa disso. Fomos ver o Palácio de Buckingham e a parte do Green Park está toda cheia de tablados para receber a imprensa. Tem bandeiras por todas as partes, arquibancadas. Isso aqui vai estar uma loucura. Fora os souvenirs medonhos que tem pra vender - que o Júlio gostou muito...rs. Sabe, aqueles pratos, canecas, toalhas, onde eles tentam imprimir a foto e ela fica completamente torta? A Kate tinha que processar os chineses fabricantes de tranqueirinhas porque eles conseguiram estragar a cara dela várias vezes....hehehe.
Passamos por Trafalgar Square, Oxford Street, Regent Street, e essa última está uma graça cheia de bandeirinhas (onde no Natal estava a decoração das Crônicas de Nárnia) por causa do casamento também. Quem sabe na próxima sexta conseguimos dar uma olhadinha na passagem do William e da Kate. Meu deus, isso aqui vai estar polulando de gente, vai estar insuportável.
Pelo menos nossas andanças foram acompanhadas de muito sol. Está um calor que chega quase a estar insuportável, de calça jeans ser muito sabe.... que sorte! Todo mundo está falando que a tempos não tem uma primavera assim, e realmente está muito quente. Fomos almoçar em Canary Wharf esses dias com o André e o Cássio e a quantia de gente que tem largartixando em qualquer brecha de sol na hora do almoço vale até foto de tão impressionante. Um bando de executivos sentados na grama comendo sanduíche. Tem mais gente que no Ibirapuera de domingo de férias...rs.
E pra finalizar nossa semana - porque amanhã é feriado aqui também então consideremos a semana já acabada... hehehe - nada melhor do que um bagel de carne seca em Brick Lane. Dica completamente local essa.... você quase não vê turista lá. Quando desce do metrô até assusta um pouco porque o caminho até lá é meio suspeito - inclusive lá foi onde Jack, o Estripador, fez uma de suas vítimas mais famosas - mas depois de andar um pouquinho chega-se numa rua cheia de gente, baladinhas e comidinhas diferentes. Durante o dia tem um mercado famoso, lojas, barracas, e a noite ferve de bares e cerveja. O pessoal senta no chão, na rua mesmo, super sossegado. Gostei muito. E esse bagel que já tínhamos comido no dia do pub alemão vale muito a pena a caminhada. É bem barato, muito saboroso, e na padaria/lanchonete tem mais um monte de opções de pães doces e sobremesas também. Já virou mais uma das minhas regiões preferidas.....
Labels:
Brick Lane,
comidinhas,
London Bridge,
Tower Of London
Sunday, 17 April 2011
E é dia de maratona! (de friturinhas, petiscos, queijos....)
Pra começar decentemente qualquer visita a Londres o estômago deve estar cheio, e cheio de fritura, lógico. Como grandes apreciadores da comida sebosa levamos o Júlio, pai do André e nossa atual companhia, pra uma primeira refeição londrina no Garfunkel's perto da Trafalgar Square, após um rápido passeio introdutório pela muvuca do centro e da Piccadilly. E sobre a comida lá, fast food gostosinho a preço honesto, mais barato que Hard Rock e Planet Hollywood, por exemplo.
Continuando a comilança no dia seguinte, café da manhã/almoço no Borough Market. Cada um que chega aqui eu levo nesse lugar e cada vez que eu vou me surpreendo comendo algo muito diferente. Tem tanta coisa lá que é impossível reparar em tudo na primeira, segunda vez, sempre tem algo ainda mais interessante que você não tinha visto. Dá pra comer lá um mês inteiro sem repetir uma única vez. Dessa vez comemos um hamburger, carne muitíssimo saborosa mas sabor comum. Em compensação compramos um monte de queijos e quase perdemos o Júlio várias vezes porque ele parava pra ver e provar em todas as barraquinhas...hehehehe.... na primeira foto, bolo de cenoura assado em vasos de cerâmica e na segunda o queijo gorgonzola do qual compramos um pedaço: INCRÍVEL!
De lá fomos andando sem rumo até sairmos na St. Paul's Cathedral. Outro ponto turístico de arquitetura realmente impressionante. Ficamos circulando em volta mas na hora de entrarmos não podia mais porque fechava às 4. Mesmo assim, já tínhamos ido lá uma vez, vale a visita. Como todas as igrejas mega velhas daqui é muiiito legal ver por dentro, muito imponente, e vale a pena dar uma checada antes na história também. Na St. Paul's por exemplo foi onde casou a Lady Di.
Saindo da catedral voltamos a andar por aí. E descobri que assim é muito mais legal de fazer turismo, quando você não tem obrigação de lugares e horários - mas infelizmente é uma coisa que só dá pra fazer quando o tempo não é muito curto. Saimos andando e caímos no Museum Of London, que eu nem sabia que existia. Mais um museu gratuito e muito legal. Mas como na igreja, chegamos quase na hora de fechar e não conseguimos ver tudo, mas é um lugar que pretendo voltar um dia com bem mais tempo. Conta toda a história de Londres, desde antes de ser colonizada até os dias atuais. É um museu cheiiiiio de informação e é muito interessante porque você vê como eram os pontos turísticos como eram antigamente, pra que serviam, etc. Ah, e é bem dinâmico também, creio que não vai consumir um dia todo, daqueles fáceis de andar sabe, que você não se perde.
E andando na rua é que você vê as maiores pitoresquices. Uma "bicicleta" pedalada por um monte de gente ao mesmo tempo. E bêbadas, of course!!!!! Deve ser engraçado se você está com uma galera, arranja umas cervejas e uns petiscos e não tem nada melhor pra fazer....hehehehe
E como hoje era dia de são silvestre britânica, a Virgin London Marathon, e ela passava na frente de casa, bora acordar pra assistir (ZZZZZzzzzzz....). Não achei que seria tão interessante até ver ao vivo. Primeiro porque é o maior evento de arrecadação pra caridade do mundo, e segundo porque são cerca de 37.000 pessoas correndo por Londres. Realmente impressiona, e muito, de chegar a me emocionar muitas vezes e por muitas razões.
No começo passam os cadeirantes, a milhão, e eu pensando em como não consigo correr nem dois quarteirões - e porque quando tentei fazer isso a umas duas semanas atrás até cai na rua e um indiano veio me perguntar se eu estava bem (#queromorrerfeelings). E depois ainda tem os velhinhos correndo, muito, gente de 70, 80 anos, correndo MAIS DE 42 QUILÔMETROS! ARRRGHHHTTT! (#queromorrerfeelings2)
Continuando a comilança no dia seguinte, café da manhã/almoço no Borough Market. Cada um que chega aqui eu levo nesse lugar e cada vez que eu vou me surpreendo comendo algo muito diferente. Tem tanta coisa lá que é impossível reparar em tudo na primeira, segunda vez, sempre tem algo ainda mais interessante que você não tinha visto. Dá pra comer lá um mês inteiro sem repetir uma única vez. Dessa vez comemos um hamburger, carne muitíssimo saborosa mas sabor comum. Em compensação compramos um monte de queijos e quase perdemos o Júlio várias vezes porque ele parava pra ver e provar em todas as barraquinhas...hehehehe.... na primeira foto, bolo de cenoura assado em vasos de cerâmica e na segunda o queijo gorgonzola do qual compramos um pedaço: INCRÍVEL!
De lá fomos andando sem rumo até sairmos na St. Paul's Cathedral. Outro ponto turístico de arquitetura realmente impressionante. Ficamos circulando em volta mas na hora de entrarmos não podia mais porque fechava às 4. Mesmo assim, já tínhamos ido lá uma vez, vale a visita. Como todas as igrejas mega velhas daqui é muiiito legal ver por dentro, muito imponente, e vale a pena dar uma checada antes na história também. Na St. Paul's por exemplo foi onde casou a Lady Di.
Saindo da catedral voltamos a andar por aí. E descobri que assim é muito mais legal de fazer turismo, quando você não tem obrigação de lugares e horários - mas infelizmente é uma coisa que só dá pra fazer quando o tempo não é muito curto. Saimos andando e caímos no Museum Of London, que eu nem sabia que existia. Mais um museu gratuito e muito legal. Mas como na igreja, chegamos quase na hora de fechar e não conseguimos ver tudo, mas é um lugar que pretendo voltar um dia com bem mais tempo. Conta toda a história de Londres, desde antes de ser colonizada até os dias atuais. É um museu cheiiiiio de informação e é muito interessante porque você vê como eram os pontos turísticos como eram antigamente, pra que serviam, etc. Ah, e é bem dinâmico também, creio que não vai consumir um dia todo, daqueles fáceis de andar sabe, que você não se perde.
E andando na rua é que você vê as maiores pitoresquices. Uma "bicicleta" pedalada por um monte de gente ao mesmo tempo. E bêbadas, of course!!!!! Deve ser engraçado se você está com uma galera, arranja umas cervejas e uns petiscos e não tem nada melhor pra fazer....hehehehe
E como hoje era dia de são silvestre britânica, a Virgin London Marathon, e ela passava na frente de casa, bora acordar pra assistir (ZZZZZzzzzzz....). Não achei que seria tão interessante até ver ao vivo. Primeiro porque é o maior evento de arrecadação pra caridade do mundo, e segundo porque são cerca de 37.000 pessoas correndo por Londres. Realmente impressiona, e muito, de chegar a me emocionar muitas vezes e por muitas razões.
No começo passam os cadeirantes, a milhão, e eu pensando em como não consigo correr nem dois quarteirões - e porque quando tentei fazer isso a umas duas semanas atrás até cai na rua e um indiano veio me perguntar se eu estava bem (#queromorrerfeelings). E depois ainda tem os velhinhos correndo, muito, gente de 70, 80 anos, correndo MAIS DE 42 QUILÔMETROS! ARRRGHHHTTT! (#queromorrerfeelings2)
E aqui em Londres esse negócio da caridade é sério mesmo. As pessoas arrecadam direto dinheiro pra instituições como incentivo pra superar desafios - Matheus bicicleteiro que o diga...hehehehe. E o pessoal ajuda!!! E ninguém desvia o dinheiro! A maioria do pessoal correndo estava usando camisetas mostrando por quem eles estavam lá... contra o câncer de mama, abuso de animais, parkinson, diabetes, leucemia, pra salvar os leões, rinocerontes, papagaios....... muito legal! Se não fosse eu até tentaria fazer algo do tipo!
Depois de ver tanto exercício, dá fome, lógico. Fomos pra Candem Town mostrar o lado bizarro de Londres e não há dia melhor pra se ver isso lá do que no sábado. Almocinho de comida indiana banhado a muito curry de novo, em homenagem a Talita, e pausa no Regent's Park pra uma foto a la Amaury Jr. Ainda bem que o Júlio também não é fraco não e adora uns petiscos no decorrer do dia...hehehehe.... aliás Célia, prepare seu estômago quando você vier porque eu sei que ele vai até esticar quando você tiver aqui! (palavras da sua família!!!! rssss....)
Thursday, 14 April 2011
Praticamente uma Ilha de Caras
Marcos na realeza (não tinha reparado antes mas, Mah, você é mais baixo que o Príncipe Charles! hehe)
A sua maior e mais garantida chance de ver umas celebrities aqui em Londres está pertinho da estação de Baker Street, no Madame Tussauds - tá bom vai, a piada foi bem sem graça...rs. Quando chegamos lá eu não imaginava o por quê da multidão que fazia fila na porta - nunca tinha visto esse museu tão cheio - mas depois descobri que esse é o primeiro e original Madame Tussauds. Fomos cedo, durante a semana e ficamos mais de meia hora na fila, porém isso não prejudicou em nada lá dentro: ele é tão grande que você consegue tirar fotos com todas as estátuas sem problema algum.
Carinho afetuoso em Angela Merkel e orando por um mundo melhor...rs
O curioso desse que eu não vi nos outros, me corrijam se eu estiver errada, é que ele é o único que tem uma parte inteira categorizando políticos, ditadores, líderes religiosos, achei muito legal. Fora que tem toda a realeza britânica desde sei lá quando. Curiosidade: a estátua do Príncipe William não está lá, fui procurar e é porque, obviamente, estão refazendo ele junto com a Kate Middleton (fonte: http://www.mirror.co.uk/news/top-stories/2011/04/13/prince-william-s-madame-tussauds-waxwork-given-makeover-115875-23058896/ ). Ah, e eles tem a do Hitler também, que foi retirada de Berlin depois que um maluco entrou lá e decapitou a estátua.
Lá também tem essa réplica de quem era a real Madame Tussaud, uma francesa que viveu durante a Revolução (francesa...rs) e herdou do pai a prática de fazer "death masks" de cera. Um dia ela resolveu colocar pra vender e em exposição, e daí veio a primeira versão do Madame Tussauds. Resumindo muito é isso, quem quiser procura lá no wikipedia. Ah, e nesse de Londres tem também essas máscaras mortuárias e a mais velha réplica de cera em exposição, a de Madame du Barry.
Rob, Zac e Bieber. Gosto mesmo e daí? rs... tá bom vai, de High School Musical, não do Justin Bieber.
Algumas das mais novas estátuas em apresentação é a do Edward (vulgo Robert Pattinson...rs) e a do Justin Bieber. A do Pattinson é, inclusive, numa parte separada com fila pra tirar foto e tudo mais. E se o Justin Bieber parece com a réplica dele, coitado, mas é bem zuadinho.
A da Lady Gaga é uma das mais novas. Amy e Justin Timberlake.
Morgan Freeman, Hamilton, Cristiano Ronaldo e Beckham - a 2a estátua dele lá, também tem uma com a Victoria.
O museu também tem a parte Sports Zone, com um negócio que você pode chutar a bola e tentar acertar um alvo. Aliás, essa não é a única parte interativa. Tem também uma câmera dos horrores e um negócio chamado Scream que é igual a qualquer outra mansão assombrada que você já tenha ido, só não cheira tanto mofo quanto a do Hopi Hari... hehehe... por isso não espere muito. Na verdade, não espere nada, porque não tomamos susto nenhum.
Outra atração dentro do museu - uma hora você pensa que não vai aguentar mais e começa a tirar as fotos de qualquer jeito - é o cinema 4D da Marvel, esse sim, muiiiiito legal. Se assemelha muito a uns 4D geniais que eu vi na Disney e achei que só tinha lá. Não vou contar muito porque perde a graça se alguém for ver, mas esse sim vale a pena, e não tinha fila alguma. Além de que você senta por uns 15 minutos, o que a essa altura do campeonato foi um grande alívio.
Will Smith, Helen Mirren - excelente réplica, uma das melhores -
e Daniel Radcliffe 'Potter' - esse último estava horroroso e quase irreconhecível, quase uma ofensa...rs
e Daniel Radcliffe 'Potter' - esse último estava horroroso e quase irreconhecível, quase uma ofensa...rs
Jessica Alba no Fantastic 4, Britney no VMA e Jimi Hendrix.
Enfim, mesmo que você já tenha ido em outro Madame Tussauds por aí no mundo, eu recomendo muito esse aqui de Londres. É de longe o maior e mais completo. E eu aconselho não ir de final de semana ou em setembro, pelo menos é o que eu ouvi do segurança na fila falando pra uma mulher. De final de semana bomba ainda mais e você demora mais de uma hora pra entrar, e em setembro, como é começo do ano letivo, é quando a maioria dos estudantes chegam e vão lá visitar. Então, se você tem outra alternativa - o que não acontece na maioria das viagens......- evite esses períodos. Ah, e lógico, vá sempre acompanhado senão você não tem como tirar fotos que é a única graça desse lugar.
No site tem todas as estátuas de cada unidade, com a história de cada uma e tudo mais, o que é legal de dar uma olhadinha antes se não tiver muita preguiça pra não deixar passar nada. Eu por exemplo, não reconheci a Cheryl Cole porque estava sem a plaquinha e achei que era qualquer uma a la Larissa Riquelme...rs
P.S.: Mais fotos no meu Facebook
Thursday, 7 April 2011
So this is springtime!
Enfim é PRIMAVERA! Tudo bem, estou postando com um pouco de atraso porque ela chegou a quase três semanas, mas nesses últimos dias é que pudemos sentir a maior diferença. Sabe aquilo que você aprende na escola que em países de clima temperado as estações são mais definidas? Então, é verdade! rs... desde que chegou a primavera o tempo vem mudando, e bastante. De repente você olha e todas as árvores estão verdes e floridas, os dias cinzentos continuam mas não são a maioria, e o principal, a temperatura foi de 5 a um mês atrás pra 20 nesses últimos dias. Eu sei que ainda há chances desse tempo mudar e até cair uma neve, vai saber, mas mais de 20 graus é um milagre nessa época do ano, então vamos aproveitar, né?
E qual é o maior passatempo londrino quando o sol começa a aparecer??? Lagartixar no parque, claro. Porque é de graça, porque os parques são lindos, porque são muitos e sempre tem um novo pra conhecer. Ah, e sempre tem um perto de você!
Nossa primeira farofada foi no Hyde Park no aniversário do Cássio. Coincidentemente primeiro dia de primavera também - era, né? Com direito a cesta de piquenique e muitas guloseimas, e bolo de aniversário também! Muito salgadinho, humus, pãezinhos e cerveja (como sempre!).
O Hyde Park até agora é um dos meus preferidos. É de fácil acesso, tem um monte de lugares legais perto pra dar uma esticadinha depois, fora que é um dos mais famosos aqui de Londres. É enorme, tem um lago lindo e alguns restaurantes caso você canse dos petiscos que trouxe.
No Hyde Park fica o Serpentine, um restaurante/bar/café muito legal. Tem de tudo lá e a pizza é muito boa, recomendo. Tem mesas normais e essas cadeiras de praia na beira do lago pra dar uma relaxada. E a vista do lago é uma das coisas que me fizeram amar muito esse parque, ver o pôr-do-sol ali é fantástico. Virou um dos meus pontos de turismo...rs
Na foto da esquerda é o St. James's Park, que fica na frente do Palácio de Buckingan. Passei lá com Mah depois da troca da guarda mas não entramos, andamos pela lateral, mas mesmo assim deu pra ver que também é muito bonito, e está muiiiiito florido.
Na direita é o Regent's Park, perto de Candem Town. Tem um grande espaço pra jogar bola com campos e traves, além de uma boa área pra andar de bike ou patins. É beeeem plano, então deve ser bem facinho...rs... é um pouquinho mais longe que os outros pra mim mas o acesso de metrô é fácil.
No sábado passado fomos no parque mais longe que já fui, o Richmond's Park. Dá mais ou menos uma hora de carro do centro de Londres por isso não é um parque pra ficar indo toda hora, mas vale conhecer porque ele é bem diferente dos outros. Primeiro que é imenso, do tipo que você não vê o final, e é mais "selvagem", meio savana africana...heheheh.... você não consegue ver o fim nem o começo de tão grande, então é uma enorme área pra andar de bike ou caminhar. Tem um monte cervos (não sei bem se eram cervos, mas pareciam o Bambi...rs), por isso a grama estava cheia de cocozinhos, foi difícil achar uma área sem pra podermos sentar...rs
Obviamente foi outro dia de muita farofa, com direito a caixinha de som e petiscos. Passamos o dia todo lá. Deu pra ver como as crianças daqui não sentem frio. Estava um vento desgraçado e elas toda felizotas entrando no riozinho. Como todos os outros, tem banheiro e café, mas você precisa ficar meio perto da entrada - se vai muito pro meio do parque com certeza vai dar muita preguiça.
Outro parque maravilhoso que também se tornou um dos meus preferidos e eu quero voltar em breve é o Greenwich. Pertinho de casa, a umas duas estações, e é maravilhoso. Tem uma vista fantástica de Londres, alguns museus - que óbvio eu não entrei! rs.... - e um relógio que marca a hora certinha a partir do Meridiano de Greenwich, que passa ali perto também. Estava com muitas flores. Isso eu achei muito legal, porque ninguém arranca pra levar pra casa...rs
Até agora foi o lugar onde eu vi mais esquilos. Consegui fazer um deles subir na minha perna e também ganhei um dia porque uma pomba deu uma cagadinha no Mah... heheheh....
Falando nisso, outra coisa que eu adoro dessas idas aos parques são os esquilos. Principalmente no final da tarde quando está mais fresco (como se não estivesse fresco o dia todo... hehehe) aparecem vários, e eles são muito espertos. Não adianta ir com graveto ou folha que eles não vão até você, tem que ser pãozinho, pistache... são muito fotos. Me lembram muito a Lola!Não só os parques lotam nessa época, mas as praças também. Fui almoçar com o André ontem em Canary Wharf e uma das praças estava absolutamente cheia de gente almoçando, lendo, pegando um solzinho. E realmente é muito gostoso. Morar num lugar onde a maior parte dos dias são cinzentos faz você valorizar muito qualquer bechinha de sol que apareça, você curte muito aquele momento, é muito engraçada a sensação.
Tomara que os dias continuem assim, ainda tem muito parque pra conhecer e petiscos pra comer...rs... e devido a minha falta de habilidade com bicicletas, estou até pensando em comprar um patins! hehehe... deus me ajude! rs...
Subscribe to:
Posts (Atom)