Friday 29 April 2011

In the city of blinding lights

E fazia anos que eu não me cansava desse jeito. Foram 6 dias de muita andança, mas valeu a pena. Paris é linda. Tem alguns dos lugares mais impressionantes que eu já vi na minha vida. Transborda cultura, história, gastronomia. Mas também tem seus defeitos. É suja, suja, suja. O metrô cheira mal, as pessoas são porcas e mal-educadas. Bem, nada é perfeito, né?


Fomos de Eurostar. Aparentemente é mais caro que ir de avião, mas calculamos várias vezes considerando os táxis que teríamos pegar e tudo mais e acabava dando no final elas por elas. E nessa o trem sai ganhando, você só precisa aparecer 30 minutos antes do embarque (não duas horas como no aeroporto) e é bem mais perto pra chegar na estação aqui em Londres. Ah, e ele sai de um centro e cai em outro centro, não nas periferias como os aeroportos, o que também barateia um pouco.

O trem é excelente. Silencioso, confortável e rápido, umas 2 horinhas mais ou menos. Acabou atrasando uma meia hora porque tinha dado problema em outro trem, mas como não tínhamos hora pra nada foi sem problemas. Chegando lá foi meio assustador pra pegar o metrô. Fila pra comprar o ticket e mapa pra entender. Dica: não compre tickets de uns caras que ficam tentando te vender na fila, são FALSOS! Vimos uma mulher chorando porque tinha comprado 8 tickets de um cara desses e não serviam pra nada.
E o metrô de princípio realmente assustou. Sujo, pichado, fedido. A maioria das estações cheiram urina e em uma vimos até mais que isso (#nojopuro!!!). Cobre quase a cidade toda, o que é ótimo, mas quem está acostumado com o metrô de Londres esse é literalmente uma bosta. Mal sinalizado e mal cuidado. Algumas estações de Londres são super velhas, acabadas, mas limpinhas. O de Paris parecia meio largado.

Péssimo pra cidade, deu uma má impressão horrível na chegada. E no caminho até onde ficava nosso flat, em Antony, vimos muitos bairros completamente pichados. Gente mal encarada. Você fica pensando porque que falam tanto de um lugar tão feio. Mas assim que fomos pro centro dar uma primeira olhada você descobre porque falam que Paris é a cidade da luz.
O Arco do Triunfo é uma das coisas mais lindas que eu vi na minha vida. Quando fomos lá já era noite, e meu deus, os detalhes impressionam muito. Eu sempre pensei o que que um monumento desse tem de mais e você só entende estando lá. Napoleão devia ser o cara. O cara que gastava muito, com certeza, porque um negócio desse deve ter custado uma fortuna. É imenso, grandioso, iluminado. E fica a dica, dá pra ir lá embaixo por duas passagens, uma do lado da saída do metrô e uma na parte oposta a Champs-Élysées. Quase atravessamos a rua correndo porque não achávamos a entrada mas elas estão lá sim...rs... e vale a pena ir embaixo, é aí que você se impressiona com os detalhes e com a altura do negócio.


E falando em Champs-Élysées... que rua é essa meu deus? Deixa a Fifth Avenue no chinelo! Larga e cheia de árvores, tem a maioria das lojas com grandes marcas e vitrines inacreditáveis. E o melhor, tem a maior Sephora do mundo! Passei mal! Cheia de cafezinhos, sabe, aquele momento parisiense que você sempre sonhou de tomar café numa mesinha na rua? É o lugar ideal! ($$$$$)
Nesse dia andamos pra caramba - como em todos os outros! - e foi o que eu mais fiquei cansada. Quando chegamos no Arco do Triunfo já tínhamos dado uma olhadela superficial em Notre Dame, no Louvre. E andar a Champs-Élysées inteira não parece, mas haja perna. Numa viagem a Paris de um final de semana por exemplo, esse é um bom caminho pra conhecer as coisas principais, mas você acaba o dia podre e acabado.
Outro ponto alto e imperdível é, com certeza, a Torre Eiffel. Que faz jus a toda fama. Mas isso nem precisava falar, afinal, ninguém vai pra Paris e não conhece a torre. Mas se prepare. Fomos no entardecer pra ver a vista de dia, ao pôr-do-sol e a noite, e estava bombando - e não era nenhum dia especial ou final de semana. O André e o Julio queriam subir a pé pra ir curtindo a vista e tals, mas são 110 metros só até o primeiro nível, ou seja, 328 degraus - hã-hã que eu subiria a pé! - e mais 340 do primeiro ao segundo. É mais barato e a fila é bem menor, mas eu sabia que seria torturante. A fila assustava um pouquinho, estava gigantesca, mas anda super rápido, não ficamos nem uma hora lá. Mas pra quem é mais esperto é só comprar pela internet, você pula essa fila toda e não paga nada a mais por isso.
A vista é muito legal, mas prepare-se porque lá em cima é mais frio por causa do vento, então vá agasalhado. Como era um horário de pico o elevador pulou direto pro segundo andar, onde, na minha opinião, é a melhor vista. No primeiro andar tem um café e um tipo de museu, cheio de fotos e informações da torre. Eu passo fácil essas partes mas o André e o Julio gostam de informação e cultura (hehehe...) e quiseram dar uma olhadinha na volta. Pra mim é só você ver no Google depois, e eu estava morrendo de frio e cansaço a essa altura, então tudo que eu não queria era ficar vendo imagem velha.


Mas enfim, voltando pro começo. Você pode comprar o ticket em qualquer um dos quatro pés da torre - nos de trás tem menos fila! - mas em duas das extreminades é só pra quem vai subir de escada, então fique atento. E você pode optar por chegar até o segundo nível ou ir pro topo, que é um pouco mais caro (8 euros e pouco pro primeiro e uns 13 pro último).  Na minha humildíssima opinião, só vale ir até o topo pra falar que foi. A vista do segundo é bem mais legal porque não tem grades. No terceiro o povo andava se jogando de lá pra ter um suicídio glamouroso então eles gradearam todo o andar, as fotos ficam um lixo! Bate muito vento e o nosso reles olho humano não enxerga tanta diferença depois de certa altura, então a única coisa é que você enxerga mais do horizonte. Ah, e tem fila pra subir do segundo pro terceiro, especialmente na hora que a gente foi porque todo mundo queria ver o pôr-do-sol lá de cima.
 E como tinha brasileiro nesse lugar, meu deus. Eram muitos. Se você for sozinho não vai ter dificuldade em achar alguém pra tirar uma foto sua. No segundo nível tem um restaurante super chique, onde o menu sai pela mixaria de 200 euros por pessoa, só isso! Ah, e tem um cafézinho no segundo também, mas obviamente super faturado, não deu coragem nem de comprar uma água. No topo eles vendem champagne, APENAS 10 euros a tacinha de plástico! hehehe...
A hora mais bonita - tanto pra quem está na torre quanto pra quem está lá embaixo - é quando anoitece e ela pisca, de hora em hora. Vale muito, mas muito mesmo, esperar pra ver esse momento. É quando ela fica mais emocionante. O pessoal grita, aplaude, você vê flash em todo lugar.

Na volta eu fui obrigada (sim, obrigada!) a descer de escadas do segundo pro primeiro andar porque meus queridíssimos e solícitos companheiros queriam ver aquele museuzinho mequetrefe. Não dá medo porque o caminho todo é fechado mas enche o saco. Não perca seu tempo e pegue o elevador! rs... e lá embaixo é cheio de ambulantes vendendo quinquilharias também super-faturadas. Compre os souvenirs numa lojinha, bem melhor!


Outro lugar que enfia a faca simplesmente por ser o que é... Moulin Rouge. Pra ver um show lá dentro você gasta pelo menos 100 euros, show mais refeição uns 150. Eu fiquei bem tentada a fazer essa loucura, afinal é "O" Moulin Rouge, até ler as críticas no Trip Advisor falando que o show é um lixo. Que a comida é ruim e eles super lotam as mesas. Só tinha crítica detonando muito, então desencanei. Mas vale ir até lá pela foto na fechada. Nada demais, mas você esteve lá...hehehe

Nos próximos posts vou colocar mais fotos. Museu do Louvre, Notre-Dame, Disney e o principal, as comidinhas parisienses!!!!!!!! Aguardem!!!! hehehehe....

1 comment:

  1. Paris é um lixo! Cidade feia! O centro de sp tem mais luz... Metro eh zoado mesmo,arco do triunfo eh um monumento X como outro qqr, ea champs eh mais uma rua larga com árvores....rs
    A torre sim,fantástica.. A tacinha de 10 euros vale a compra pelo atendimento. O cafe do 2º andar tava aguado...
    nao entendi como vc gostou tanto....rs
    bjoooooo

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